A Teclógica, de Blumenau, vai investir cerca de R$ 1 milhão, este ano, no desenvolvimento de soluções focadas em mobilidade.
Para isso, abriu uma unidade de negócio em consultoria para a área. A meta é que a nova operação – que também irá gerir demandas de SOA e BPM ? corresponda, em dois anos, a 30% do faturamento da companhia, que hoje fica na casa dos R$ 15 milhões/ano.
Hoje, a mobilidade já representa 25% da receita da empresa especializada em soluções para gestão de processos de TI e negócios que atende a uma carteira formada por nomes como Bunge, Souza Cruz e AES Sul.
Agora, o plano é diversificar o portfólio, apostando em dados como os da Federação Brasileira de Desenvolvimento Corporativo, segundo os quais a mobilidade corporativa é utilizada, atualmente, por 64% dasempresas do país.
“Acreditamos que os próximos dois anos serão de explosão da mobilidade no Brasil, devido a fatores como a expansão da banda larga, a geração Y alcançando cargos de gestão e a maior oferta de dispositivos e plataformas, como Android”, avalia Adriana Bombassaro Alexandre, diretora de Operações da Teclógica.
Segundo ela, os projetos da companhia no setor móvel começaram de forma discreta, há cerca de quatro anos, para atender a demandas apresentadas por clientes.
Como é a área hoje?
Hoje, a área já exige tanto que a companhia tem dificuldade em formar equipe suficiente para atender ao segmento.
“Nossa dificuldade agora é treinar mão de obra qualificada. Hoje, temos entre 20% e 30% do nosso corpo técnico formado no ramo da mobilidade corporativa”, afirma a executiva.
O portfólio da Teclógica conta, ainda, com consultoria, desenvolvimento de sistemas e gerenciamento de aplicações, com certificações CMMi em cada uma destas áreas.
Quadro que, conforme o CEO da empresa, Gilmar Tamanini, deve ser incrementado em breve: segundo ele, a organização está a caminho de ser a primeira do Brasil a contar com o CMMi for Service.
Fonte: Site Baguete