Durante da pandemia, o ramo da indústria sofreu com a paralisação temporária e a falta de insumos. Diante disso, as empresas tiveram que se adaptar e buscar formas de prosseguir com o trabalho. A indústria tem buscado por estratégias de Manufatura Pós-Covid, para continuar aquecendo a produção e otimizando o trabalho.
Parte do atraso na produção ocorreu por influência do fechamento temporário de fábricas na China, que foi o primeiro país a sofrer com a disseminação da COVID-19. Isso impactou toda a cadeia global de produção, pois a indústria chinesa é uma das principais fornecedoras de insumos e produtos do mundo.
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Os impactos moveram todos os ramos da indústria. Várias empresas adaptaram suas linhas de produção e passaram a fabricar equipamentos e produtos hospitalares, além de manter o fornecimento de outros itens essenciais para a sociedade, que já eram produzidos antes. As empresas viram-se obrigadas a fazer ajustes, levando em consideração a prioridade do momento.
Segundo uma pesquisa da FIEP, um dos setores que mais se mobilizou para fabricação de produtos hospitalares foi o vestuário, com enfoque na fabricação de máscaras e aventais. Mas outros segmentos da indústria atuaram na fabricação de respiradores, álcool em gel, maquinário para sanitização das ruas, entre outros itens.
Reaquecimento da indústria
O período de fechamento temporário das empresas causou atraso na mão de obra e entrega de produtos. Em consequência, com a reabertura do comércio e empresas, está faltando matéria prima para muitos segmentos.
Diante disso, nos próximos meses, é esperado o reaquecimento do mercado industrial. O número de contratações no segmento da indústria deve sofrer um aumento. Conforme os indicadores industriais, o emprego aumentou em 1,9% em relação a julho.
Segundo Aloisio Arbegaus, diretor comercial da Teclógica: “É fundamental que as indústrias possuam um bom controle de estoque e um planejamento de produção bem estruturado. Ter esses processos bem desenhados possibilita a otimização contínua das etapas, de acordo com a movimentação do mercado”.
Implantar uma cultura de planejamento é um grande desafio para empresas que ainda não possuem processos estruturados. Por isso, contar com ajuda de soluções digitais para chão de fábrica é uma atitude fundamental.
Aloisio afirma que a tecnologia é uma grande aliada para os profissionais da indústria. “Soluções especializadas permitem que seja feito o planejamento de produção de um ano em apenas 30 minutos. Além disso, essas ferramentas auxiliam na previsão de possíveis eventualidades, como manutenções das máquinas, assim é possível visualizar o planejamento de forma muito mais clara.”, complementa.
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Tendências para Manufatura pós-Covid
Além das mudanças nas linhas de produção para confeccionar produtos hospitalares, as fábricas também tiveram que pensar em novas estratégias e tomar outras atitudes diante do período de crise. Depois da pandemia, a expectativa é que as fábricas mantenham algumas atitudes que se iniciaram nesse momento.
Algumas atitudes, como as destacadas abaixo, deverão ser mantidas:
- Ajustes de produção e direcionamento eficaz das equipes para etapas que precisam de mais atenção;
- Melhor controle de estoque e adoção de materiais sustentáveis;
- Investimentos em inovação para melhoria contínua, acompanhando as demandas do mercado;
- Investimento em mão de obra qualificada.
Outra atitude que deve ser mantida é a atenção para a cibersegurança. Com a digitalização de processos, vem também a preocupação com ataques cibernéticos. É importante contar com soluções seguras que evitem a perda de informações ou ciberataques.
Em casos que os dados do planejamento de produção são salvos em softwares, é essencial confirmar que a solução seja segura contra ataques e falhas, ou a empresa corre o risco de perder todas as suas informações.
Além disso, a análise de dados mostrou-se uma ação fundamental para melhoria dos processos. É necessário fazer um estudo abrangente dos dados e informações coletadas, assim é possível visualizar gargalos processuais e corrigi-los.
Segundo estatísticas do ICEI, os empresários seguem confiantes sobre a economia, em um nível similar ao avaliado antes da pandemia. “Tomando atenção para manter as atitudes acima, a retomada há de ser positiva.” finaliza Aloisio.
Assinado por:
Aloisio Arbegaus — Diretor Comercial da Teclógica
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