Big Data, Cloud Computing, BYOD, ERP, Business Intelligence, virtualização… São dezenas de conceitos, novos e já conhecidos, que impactam diretamente na infraestrutura de TI das organizações e têm despertado uma verdadeira “corrida do ouro” nos mercados. Todos em busca da descoberta (o mais rápido possível) de formas alternativas de gerenciamento dos processos internos, que conciliem o máximo de economia com o máximo de eficiência.
É uma espécie de darwinismo corporativo que provavelmente fará com que as empresas mais conservadoras desapareçam de seus segmentos, diante da impossibilidade de competir em igual nível com rivais mais ousados, que adotem soluções em Tecnologia da Informação e Comunicação — TIC para seus negócios.
Entretanto, não basta apenas investir em TIC, é preciso que esse direcionamento de recursos seja planejado, em sintonia fina com o DNA do negócio. E, para deixar este conceito mais claro, as próximas linhas irão mostrar a importância desse tipo de investimento e como ele deve ser feito para ter efeito “cirúrgico” no sucesso de sua organização. Acompanhe:
Infraestrutura de TI e missão da organização: dois irmãos siameses no DNA do negócio
Ousadia é uma qualidade imprescindível ao empreendedor, mas ousadia sem planejamento pouco mudará a sua empresa. Muitas companhias investem em TI de forma intuitiva, fragmentada, usando tecnologias distintas, em momentos diferentes e sem qualquer nexo com o objetivo máximo da organização, o que resulta em uma enorme colcha de retalhos empresarial que mais atrapalha do que ajuda.
Lição inescusável para qualquer empreendedor: dotar sua empresa de soluções modernas para ampliar seu ganho de eficiência é fundamental. Entretanto, todas as soluções ligadas à arquitetura de TI devem estar alinhadas aos objetivos institucionais da companhia.
Vamos traduzir esse conceito em termos práticos?
Exemplo 1
Imagine uma empresa que despendeu recursos para automatizar seu sistema de estoque, com vistas a otimizar seu controle de materiais e evitar rompimentos nos níveis de Estoque Mínimo. Só tem um problema: a empresa “se esqueceu” de integrar o ERP com os sistemas utilizados pelos seus stakeholders (como fornecedores), o que faz com que a rapidez no processo de identificação de quedas bruscas no estoque não seja acompanhada com a mesma celeridade em relação à emissão de pedidos e, com isso, o fluxo de informações é “brecado” na transição da empresa ao fornecedor. O objetivo da organização em melhorar sua produtividade e reduzir custos foi alcançado? Certamente não.
Exemplo 2
Uma empresa adquire uma solução em Business Intelligence, mas não tem sequer um bom ERP implantado. BI trabalha com processamento de dados coletados de fontes externas. Sem um sistema que consiga compilar todas as informações que transitam pela empresa, uma solução em Inteligência de Negócios pouco efeito surtirá.
Exemplo 3
Pense agora em uma empresa que gasta rios de dinheiro comprando softwares com as mais variadas funções, sendo que poderia trabalhar com um sistema mais moderno de informatização, como o SaaS (Software como Serviço), no qual você paga apenas uma simples mensalidade e tem acesso a todos os recursos que teria na aquisição do aplicativo, mas a custos mais baixos e sem a necessidade de gastar com atualizações.
Este é um exemplo clássico de investimentos aleatórios, sem planejamento nem adequação aos objetivos da organização.
Último exemplo
Uma empresa resolve inovar e adota o BYOD em sua organização. Entretanto, não se preocupou em contratar especialistas em monitoramento de infraestrutura de TI, o que resultou em bugs frequentes, perda e alteração indevida de dados (pela falta de sistemas de backups), além de tornar os dados confidenciais corporativos mais vulneráveis à invasões.
Neste caso específico, um poderoso sistema de monitoramento e mapeamento de infraestrutura poderia dar sentido para os investimentos feitos em BYOD, alinhando tais alocações de recursos com os objetivos da organização. Não é só mudar, é garantir que a mudança resulte em melhorias efetivas na empresa.
Mas o momento é de crise. É hora de investir em infraestrutura de TI?
São nos momentos de caos que os diferenciados se destacam e os comuns perecem ao sabor das dificuldades. Se o momento é de retração econômica, este é o período mais indicado para realizar investimentos em sua arquitetura de TI, ao contrário do que pensa o senso comum.
Nos momentos de vendas baixas e resultados mais fracos, encontrar soluções inovadoras e criativas para reduzir custos é mais do que essencial. E a área de TI, que há muito deixou de ser mero setor operacional para se tornar crítico no sucesso do negócio, possui inúmeras alternativas de remodelações que podem causar profunda redução de custos, além de tornar a empresa mais dinâmica, moderna e eficiente.
Assim, muitas empresas cortam investimentos em TI nos momentos de baixa, no intuito de ganharem fôlego contra a tempestade que virá; acabam, no entanto, se tornando ainda mais vulneráveis às dificuldades: muitas acabam, inclusive, fechando as portas, sem entenderem porque outras, no mesmo período, conseguiram crescer e se expandir no mercado.
É necessário, portanto, compreender que TI não é custo, é investimento. Mas com critério. E o primeiro passo antes de redimensionar sua arquitetura de TI é garantir a disponibilidade plena do cenário atual, a fim de evitar quedas e perdas na produtividade, o que inviabilizaria qualquer outro investimento realizado.
Alta disponibilidade de TI em primeiro lugar
Manter os serviços disponíveis pelo máximo de tempo possível é, afinal de contas, passo número 1 para fazer a sua área de TI gerar resultados robustos à organização. A Teclógica, neste ponto, oferece duas opções para o gerenciamento da infraestrutura de TI. A primeira delas é o TI.Guard, serviço de monitoramento e suporte técnico que já comentamos aqui algumas vezes. Com ele, nossa equipe de especialistas trabalha para garantir disponibilidade total do seu Data Center, enquanto sua equipe interna pode se dedicar totalmente ao Core Business.
A segunda opção é o recentemente lançado Appliance de Monitoramento, um conjunto de hardware e software que automatiza o monitoramento de incidentes da sua infraestrutura. Que, além de facilitar a identificação do ponto-chave do problema, possibilita aplicar medidas preventivas com alertas em tempo-real que te avisam caso algum dos seus componentes precise de uma atenção especial.
Evitar falhas e garantir a disponibilidade máxima dos serviços são fatores cruciais para gerar resultados positivos. Caso tenha ficado alguma dúvida, deixe uma mensagem abaixo e teremos o prazer em lhe auxiliar!