Desde que a pandemia da Covid-19 iniciou, diversas empresas adotaram o trabalho remoto como alternativa para continuidade dos negócios. Mas além de garantir a segurança e bem-estar dos colaboradores, o chamado home office também traz alguns desafios para as empresas.
Sílvio Etges, gerente de produtos da Teclógica, empresa de tecnologia que desde 2015 já vinha atuando com um modelo misto de trabalho, fala sobre os desafios e experiência da Teclógica no trabalho remoto full time. Saiba mais a seguir.
Não que ler? Dê o play no áudio abaixo e ouça o conteúdo:
Trabalho remoto e modelos mistos
A vivência da Teclógica se reflete também em outros negócios e já é tida como um novo modelo de trabalho. Segundo a Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividade, o trabalho remoto deve crescer 30% como modelo definitivo nas empresas brasileiras.
Hoje eu gostaria de compartilhar com vocês a experiência da Teclógica com home office que iniciou em janeiro de 2015 com a equipe de desenvolvimento de produtos.
Onde a gente agregou aos presenciais alguns colaboradores remotamente, criando um modelo misto de trabalho e isso perdurou até hoje e é utilizado como modelo de contingência, quando necessário. Como paralisações do transporte público, quando alguém precisa de concentração um pouco maior e agora na pandemia onde todos estão trabalhando de forma remota.
Isso consolidou uma cultura na área e em 2019 a gente teve 97% das implantações acontecendo remotamente, ou seja, 97% dos nossos clientes foram treinados remotamente.
Desafios do modelo de trabalho remoto
Os 3 principais desafios que a gente encontrou são: a interação entre presenciais e remotos, a gente resolveu isso colocando uma TV com uma câmera onde aparecem os colaboradores conectados remotamente com suas câmeras conectadas também. Criando uma experiência semipresencial, e isso ajudou demais.
Segundo fator é a organização com uma comunicação que precisa ser adaptada, tanto a oficial, quanto informal. Reuniões, eventos, check point de projetos, tudo melhor planejamento e todos envolvidos.
E por fim, a produtividade, onde a gente considera inclusive que um colaborador remoto produz tanto quanto, ou mais que um colaborador presencial. O foco é um perfis de pessoas bastante organizadas e claro o entregável, o que essas pessoas entregam de valor,.
Futuro pós pandemia, o que poderia citar: acho que a gente vai voltar com um modelo misto e o remoto deve tomar uma proporcionalidade bem grande e também melhoria e otimizações nesse processos serão constantes, como a preocupação com reuniões excessivas. E a tecnologia sempre vai ser uma grande aliada nossa para melhorarmos a performance que temos.
Assinado por: Sílvio Etges, Gerente de produtos da Teclógica.